Era
uma vez um cuiabano codinome Beto Dock, aquariano, visionário, músico, escritor,
autor da primeira coluna social do país produzida para a internet no site Mídia
News. Por ironia do destino, único colunista assessor de imprensa no Senado
Federal de 2004 a 2009; criou seu próprio idioma; resumiu dicionário; coleciona
budas, fotos de pés; cyber- maníaco. Em 2012 incorpora o personagem Hot-Dock em
site paulistano fazendo o maior sucesso com milhares de acesso.
Filho
do maestro paulista Pedro Bombonato, precursor dos primeiros programas de jazz
da TV brasileira e da intelectual Norma Dock. Sofreu influências musicais do
irmão Pedro e do tio historiador-filósofo Carlos Rosa nos hedonistas,
lisérgicos, pós-psicodélicos anos 70.
Fez
de tudo: teatro, violão, capoeira, judô, natação, foi escoteiro, goleiro de
futebol de salão; fez Engenharia Florestal, História; modelou. Adolescente,
criou seu código, uma língua própria, trocando as letras das palavras, por
exemplo, Beto Dock era Pyda Tarw e ainda resumiu um mini-dicionário Aurélio,
anotando as palavras que não conhecia.
Morou
no Rio de Janeiro dos 18 anos aos 24 anos. Surfou nas ondas Copacabana é
bacana! Final dos 70’s começo dos 80’s. Frequentou o Regine’s e o Hippopotamus.
Fez jornalismo na Hélio Alonso. Circulou com Ivo Basbaum, herdeiro das Lojas
Brasileiras, conheceu Silvinha Martins (que foi casada com Richard Gere), a RP
do badalado Studio 54, Carmen D’Alessio; Criso Fontes (irmão do ator Guilherme
Fontes), Joaquim Álvaro Monteiro de Carvalho, Sig Bergamin, Maria Helena
Lacerda, a famosa estilista de SP, Pirilena; o costureiro Markito, Vânia
Toledo, Lucinha Athayde, As Frenéticas, Fafá de Belém, Fulgêncio Batista Filho;
num cozido-feijoada no Chopin dos irmãos Márcio Braga e Soninha Thomé conheceu
diversos ícones da época. Foi amigo do gaúcho Paulo Pilla, namorado brasileiro
da Raquel Welch e empresário do Milton Nascimento. Conviveu com os Dzi
Croquettes em São Paulo.
Volta
à Cuiabá, meio dos 80’s, funcionário concursado do Banco do Brasil fazia toda
compensação sem nunca ter tido uma diferença. Acabou demitido por justa causa,
por não aceitar mudanças de horário e local. Abandonou o emprego. O gerente
Evaldino dos Santos tentou durante meses fazê-lo mudar de idéia.
Amigo
das diretoras do Teatro Universitário da UFMT, Gloria Albuês e Rita Pedroso,
ajudava a recepcionar estrelas como Regina Duarte, Fernanda Montenegro. Virou
confidente da atriz Vera Fischer há mais de 25 anos, com foto e texto dedicados
a ele no livro “Um Leão Por Dia”. Tocou na sua festa de aniversário há dois
anos para Regina Duarte, José Wilker, Totia Meireles, Miguel Falabella, Dira
Paes, Ana Beatriz Nogueira, Vitor Fasano, Cássia Kiss. Amigo também da promoter
Liége Monteiro.
Paralelo
ao BB começou a escrever no “Jornal do Dia” sobre Cultura & Sociedade.
Jorge Guinle Filho, artista plástico da high carioca foi o convidado na estreia
em Cuiabá. Colocou a primeira obra de arte numa coluna social no Estado;
valorizou os artistas locais, tirando os das ruas, dos ateliês, academias,
apresentando-os a um grande público. Foi assessor de imprensa na Fundação
Cultural de MT; produtor de programas de TV, criou eventos culturais. No seu
laboratório de idéias criou textos notáveis sobre gastronomia, ecologia,
música, comportamento. Editou revistas, semanários, contou sonhos, encantou
leitores.
Transformou
a sociedade traçando uma ponte entre as diversas tribos, além de inserir
atores, cantores, artistas pictóricos e escultóricos bailarinos, modernos, em
performances & happenings nas suas festas sociais, sempre com foco
cultural. Quase missão impossível num estado rural! Imaginem isso há 25 anos
atrás. Colocou a Vênus de Milo em carne e osso, em plena boite da moda. Decór
era feito com 22 telas de 2x2m, pintadas pelos maiores nomes das artes
plásticas cuiabanas. Cenário uma Santa Ceia de 3x2m ambientada num casarão
cuiabano, com os paredões da Chapada dos Guimarães ao fundo: teve “dança com
índios”, aparição da Vênus de Botticelli; artistas minimalistas e suas
instalações. Mil e uma noites na floresta, pantanal e cerrado.
Assinou
a coluna diária “Fama” no jornal “Folha do Estado” durante 4 anos. Em 99 foi
convidado a produzir pela primeira vez no país, uma coluna feita para a
internet no site pioneiro “Mídianews”. Jornais tinham sua versão impressa
digitalizada. Causou estardalhaço na cuiabania com muito senso de humor, as
historinhas, os personagens, sátiras e ironia. Ficou conhecido como Zé Simão do
Cerrado. Seus comentários foram alvo de debates nas faculdades de jornalismo.
“Beto Dock é o mais espirituoso colunista social a Oeste de Tordesilhas”,
definiu o jornalista Marcos Antonio Moreira no site ClickMT.
Como
todo mundo em Cuiabá sabe, tem um grande coração. Preocupado com a saúde mental
da população, fez eventos em várias ocasiões na Escola “Livre Aprender” com
mais de 150 crianças especiais; no Adauto Botelho, o sanatório da cidade e na
creche de uma favela.
Antes
de virar moda, já falava em produção musical, DJ, etc. Seu estilo musical tem
ares urbanos modernos, universais: lounge, dance, house, black music: rap,
hip-hop, funky e soul, blues, r&b; ritmos étnicos, orientais, africanos;
latinos; músicas brasileiras gravadas no exterior; vintages remixados, em
ritmos modernos; acid-jazz, trip-hop. Acervo com 250 versões de “Summertime”;
“Ne me qui te pas”: 350 versões em mais de 50 idiomas; Ave-Maria: 600 e tantas
e muitas outras músicas antigas
Em
2008 foi chamado pelo Dr Nelson Tatsui, do Hospital das Clínicas e da Fundação
Pró-Sangue - 29 hospitais da rede pública de São Paulo; para liderar um
movimento voluntário de doação de sangue com artistas e celebridades. Convidou
sua amiga paulistana Therezinha Zerbini, cunhada do Dr. Zerbini, pioneiro dos
transplantes cardíacos no Brasil; mulher de general, fundadora do “Movimento
Feminino Pela Anistia”, que esteve presa na mesma cela da guerrilheira Dilma
Roussef; para ser o “Símbolo da Campanha”. Foi ao HC, com a senadora Serys, do
PT, levando a octogenária Therezinha. Entra em cena a diretoria do Hospital em
plena tucanice aguda. Indelicadezas com mulheres guerreiras. Em seguida vetaram
as ações. O jeito foi sair de cena, mesmo já tendo contatado Jô Soares,
Angélica, Zézé de Camargo e Luciano, Regina Duarte entre outros!
Hiper-super-ativo
assumido e aficionado por ciclismo, considera um dos maiores prazeres da vida
pedalar do Leme ao Leblon; no Ibirapuera e no Parque da Cidade em Brasília onde
costuma levar o sobrinho Francisco e sua bull-dog francesa, Cheri. Toma sempre
um cálice de “Canjinjin” antes das pedaladas. Canjinjin é uma bebida energética-afrodisíaca
de Vila Bela da Santíssima Trindade, primeira capital de MT cuja maioria da
população é negra. “Se é bom para os negros, deve ser bom para nós”, diz.
Alterna o “Canjinjin”com a poção do “Tom das Ervas” de Alto Paraíso na Chapada
dos Veadeiros.
Intenso,
quase compulsivo, coleciona budas, principalmente os pequenos; fotos de Buda;
fotos de pés; músicas, filmes, pesquisa dezenas de palavras e termos,
diariamente, assiste vários filmes por dia.
Mora
em Brasília há 10 anos. Aprecia a qualidade de vida da cidade. Foi bem recebido
na Corte. Em pouco tempo era convidado para os principais eventos da cidade;
porém é um crítico voraz do comportamento e hábitos dos seus habitantes.
Assinou a coluna social da Revista do Lago e Plano Brasília. Durante seis anos
no Congresso Nacional assessorou a senadora Serys Slhessarenko. Achou tudo very
atípico: Um dia a senadora passada falou: “Beto Dock, não agüento mais ouvir
falar mal de você”. Ambiente político, para ele, é pior que o de colunistas
sociais, cabeleireiros & maquiladores e produtores de moda. Mundinho
canibal: comem uns aos outros. Não joga nesse time! Costuma dar a volta por
cima nas adversidades da vida, cheio de energia para dar e vender.
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