Filmes

                               

                                         Amor Sem Pecado 




 
 
Amor Sem Pecado”

Muito lindo o filme “Amor Sem Pecado” de Anne Fontaine com Naomi Watts e Robin Wright com enredo insólito: Duas amigas que se conhecem há décadas se apaixonam pelo filho adolescente uma da outra. O filme no começo é tenso, tem uma maré de tranqüilidade com final é inesperado.


“Amor Sem Pecado (Adore)” está dando o que falar. O filme, uma produção australiana e francesa, é adaptado do livro de Doris Lessing, “Two Mothers”. Ele estreou no festival de Sundance e chega aos cinemas dos EUA dia 6 de setembro (e no Brasil só em novembro).

O mais interessante? Além das pessoas lindas? A história desse filme… Duas melhores amigas se apaixonam uma pelo filho da outra. E os dois garotos também são amigos! A Roz (Robin Wright) está em crise no casamento e acaba se envolvendo com o Ian (Xavier Samuel – sim, o que fez “Crepúsculo”). Ele é filho da amiga dela, a Lil (Naomi Watts).

Daí o Tom (James Frecheville), filho da Roz, fica puto da vida que o amigo tá pegando a mãe dele e começa a pegar a Lil, mãe do Ian. As amizades estremecem, as paixões também, os meninos arranjam outras namoradas…


 

 

 

 

                                         Dark Tourist

         

 
 
 

Dark Tourist
 
É o que podemos chamar de filme cavernoso, tenebroso, que nos leva a uma jornada obscura onde acompanhamos um homem perturbado e problemático cuja fascinação são serial-killers. Sua insanidade é tamanha que o leva a seguir os passos do assassino.
The Grief Tourist nos leva ao labirinto assustador do passatempo escuro de um homem e sua mente ainda mais escura: JIM Tahana não sai muito de uma impressão, quando ele passa por você. Mas olhe mais de perto e você vai sentir a sua fome – a fome profunda de uma alma americana insaciável – sempre prestes para devorar alguma coisa – qualquer coisa que possa preencher o vazio inexplicável dentro dele.

   

 

 

 

 

 

                                       Em Transe








O novo filme do diretor Danny Boyle, de “Trainspotting”, “Quem quer ser um milionário”, mostra um ladrão sem memória em “Em Transe”. Boyle abusa de pirotecnias e malabarismos no suspense. Uma casa de leilão é o ponto de partida e o cenário de um roubo de uma pintura do espanhol Goya, chamada "Voo das bruxas".

" Simon (James McAvoy, de "X-Men: Primeira classe") é um funcionário do local, dedicado, mas não ao ponto de correr risco de vida pelo quadro durante o roubo. Sua atitude tem outra explicação: ele está junto com a gangue, liderada por Franck (Vincent Cassel), que foi obrigado a golpear Simon para disfarçar seu envolvimento. Como resultado, este acabou inconsciente e perdeu parte da memória.







Isso não seria nada se, antes de entregar a pasta com o quadro ao chefe, ele não tivesse removido a tela da moldura. Agora, por conta da amnésia parcial, Simon não sabe o que fez com a obra, não sabe onde a guardou. Com a ajuda de uma terapeuta, Elizabeth (Rosario Dawson), e de hipnose, Franck espera mergulhar na memória do rapaz e descobrir o paradeiro da obra.

Até aí, a trama de "Em transe" segue, mais ou menos, numa linha reta - apesar do excesso de informação proposital. Porém, conforme Elizabeth começa a terapia, novos elementos surgem, mas, combinados com as piruetas de câmera e montagem comuns nos filmes de Boyle, se tornam, às vezes, confusos e excessivos. E, à medida que os personagens perdem a razão numa espiral de loucura, ficam prejudicadas a coesão e a coerência da narrativa.







Se um filme pode ser chamado de suspense psicológico é este que, em alguns momentos, aspira ser. Rosario Dawson - uma espécie de Maja Desnuda em pele de psicoterapeuta. Sua entrega ao papel é admirável, embora nem sempre este lhe corresponda à altura. Ainda assim, ela é o melhor do filme.











LIBERACE
 
 
 
 
 
 
"Behind the Candelabra"

Ícone gay dos anos 50 o pianista mais extravagante de todos os tempos, Liberace teve sua história contada no filme "Behind the Candelabra", num projeto do diretor Steven Soderbergh com Michael Douglas no papel-título e trinta anos mais velho que Scott Thorson à época com 17 anos, seu motorista e marido durante 5 anos. Thorson, que escreveu o livro "Minha Vida com Liberace", no qual o filme se baseia é interpretado por Matt Damon. Muito brilho na vida do astro kitsch com modelitos que lembravam árvores de Natal, casacos de peles de cinco metros, cristais austríacos, algumas roupas pesavam até 27 kg, além dos candelabros em cima de pianos sua marca registrada. O final como todo mundo sabe não é feliz... o pianista morre de Aids. No Festival de Veneza foi aclamado como fabuloso. Michael Douglas está perfeito como o lendário músico e Matt Damon, incrível como o amante que o processa e pede mais de US$ 100 milhões pelos anos que passou a seu lado. Liberace surpreende mais uma vez batendo o recorde de audiência na Rede HBO atingindo 2,4 milhões de telespectadores em sua estreia
 
 
 
 
 
 
 
Os Amantes Passageiros
 
 
 

Os Amantes Passageiros

Avião enfrenta problema durante voo e fica rodando em círculos. Passageiros e aeromoças são dopados para evitar pânico. Menos os comissários e os passageiros da classe executiva que ao perceberem o risco da morte abrem o jogo sobre o segredo de suas vidas pessoais. Confissões inesperadas sobre pecados e últimas vontades. É uma comédia “louca, disparatada e divertida” como disse o criador Pedro Almodovar que faz emergir do caos uma nota irônica sobre a sociedade contemporânea. Antonio Banderas e Penélope Cruz dão uma palhinha. Transgressão na tentativa de desmitificação do sexo. No filme, os gays que são sempre humilhados fazem piada. Acontece de tudo: sexo, drogas e muita bichice. Não tem a força de “A Pele Que Habito”, mas vale a pena conferir. Com certeza!

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